A queda de 0,5% na produção industrial nacional em maio ante abril foi puxada por perdas, sobretudo, na produção de veículos e de derivados do petróleo. Houve recuos em 13 dos 25 ramos pesquisados no período. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre as atividades, as influências negativas mais importantes partiram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,8%). Houve contribuições negativas também relevantes em produtos alimentícios (-0,8%), produtos de metal (-2,0%), bebidas (-1,8%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1,7%) e móveis (-2,6%).
Na direção oposta, entre as 11 atividades com expansão, o maior impacto positivo foi das indústrias extrativas, com alta de 0,8%. O setor acumulou uma expansão de 9,4% em quatro meses seguidos de avanços. Outras elevações significativas em maio foram registradas por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,0%), produtos de borracha e de material plástico (1,6%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (3,2%) e produtos químicos (0,6%).