As principais bolsas do mundo, com Wall Street à frente, subiram nesta quarta-feira (20) com a posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, impulsionadas pelas medidas de estímulo propostas pelo novo presidente para enfrentar as consequências do novo coronavírus
As principais bolsas do mundo, com Wall Street à frente, subiram nesta quarta-feira (20) com a posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, impulsionadas pelas medidas de estímulo propostas pelo novo presidente para enfrentar as consequências do novo coronavírus.
A bolsa de Nova York alcançou novos recordes nesta quarta-feira.
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,83%, a 31.188,38 pontos; Nasdaq - impulsionado sobretudo pela Netflix -, subiu 1,97%, a 13.457,25 unidades; e o S&P 500 acumulou 1,39%, a 3.851,85 pontos.
A Netflix subiu quase 17% após anunciar na noite de terça-feira que seu número de assinantes superou os 200 milhões em todo o mundo ao final do ano passado. Além disso, o grupo informou que planeja uma recompra de ações, uma medida que empurrou para cima suas ações em Wall Street.
Na Europa, Frankfurt subiu quase 0,8%, Paris fechou em alta de 0,5%, e Londres avançou 0,4%.
A Ásia teve uma sessão positiva no começo do dia.
Mas no fechamento, o Nikkei 225 caiu 0,4%, a 28,523.26, enquanto o Hang Seng de Hong Kong subiu 1%, a 29,962.47 e a bolsa de Xangai subiu um modesto 0,5%, a 3,583.09 pontos.
O euro se depreciou perante o dólar, diante da preocupação com a crise política italiana e à espera das decisões sobre as taxas de juros do Banco Central Europeu.
"Os mercados europeus (estão) reagindo com otimismo, pois a posse de Joe Biden significa o fim de um período de quatro anos marcados pelo Brexit e a incerteza no comércio mundial", disse o analista do IG, Joshua Mahony.
"Com (o ex-presidente Donald) Trump e a perspectiva das negociações do Brexit no retrovisor, os mercados esperam quatro anos de maior estabilidade e menor incerteza", acrescentou.
"A nova administração busca começar com planos muito ambiciosos para lutar contra a pandemia e os danos econômicos que causou", disse Craig Erlam, analista na Oanda.
Na terça-feira, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, esteve perante os senadores durante sua sessão de confirmação e pediu a eles para aprovarem o novo pacote de gastos da administração americana para enfrentar a crise, de US$ 1,9 trilhão.
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