A China anunciou neste sábado sanções contra três pessoas e uma entidade dos Estados Unidos e Canadá, em resposta às medidas adotadas pelos dois países recentemente devido ao tratamento que Pequim reserva à minoria uigur
A China anunciou neste sábado sanções contra três pessoas e uma entidade dos Estados Unidos e Canadá, em resposta às medidas adotadas pelos dois países recentemente devido ao tratamento que Pequim reserva à minoria uigur.
Dois membros da americana Comissão para a Liberdade Religiosa Internacional, o deputado canadense Michael Chong e um parlamentar do mesmo país que integra o Comitê de Direitos Humanos estão proibidos de entrar na China, em Hong Kong e Macau, anunciou o ministério chinês das Relações Exteriores.
Ao menos um milhão de uigures e pessoas que pertencem a outros grupos muçulmanos estão retidos em campos da região de Xinjiang (noroeste), de acordo com grupos de defesa dos direitos humanos, que acusam o governo chinês de impor trabalhos forçados e de esterilizar as mulheres.
União Europeia, Grã-Bretanha, Canadá e Estados Unidos anunciaram sanções contra vários membros da liderança política e econômica em Xinjiang esta semana, com o objetivo de exercer pressão, o que provocou uma rápida represália diplomática de Pequim, na forma de sanções contra indivíduos na UE e Grã-Bretanha.
O ministério chinês das Relações Exteriores acusou neste sábado Estados Unidos e Canadá de impor sanções "baseadas em boatos e desinformação".
Os funcionários ocidentais objetos de sanções não poderão fazer negócios com nenhum cidadão ou empresa da China.
Estas pessoas "devem parar de manipular politicamente tudo que tem relação com Xinjiang e parar de interferir nos assuntos internos da China", advertiu o ministério.
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