A Colômbia regularizará temporariamente quase um milhão de venezuelanos sem documentos, anunciou o presidente Iván Duque nesta segunda-feira (8) na presença do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur)
A Colômbia regularizará temporariamente quase um milhão de venezuelanos sem documentos, anunciou o presidente Iván Duque nesta segunda-feira (8) na presença do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
Os estrangeiros beneficiados representam 56% dos 1,7 milhão que chegaram ao país fugindo da grave crise venezuelana.
"Tornamos pública a decisão de nosso país de criar um estatuto de proteção temporária na Colômbia que nos permita realizar um processo de regularização dos migrantes que estão em nosso país", afirmou Duque em declaração junto ao enviado Filippo Grandi.
O presidente explicou que os venezuelanos terão uma proteção temporária por dez anos, período durante os quais poderão processar um visto de residente caso decidam permanecer no país.
O processo começará com o cadastro oficial dos migrantes, que incluirá seus "locais de moradia, suas condições socioeconômicas e, claro, também constarão em um registro biométrico", especificou Duque.
O presidente fez o anúncio depois de receber duras críticas em dezembro por sua intenção de excluir os não documentados do processo de vacinação em massa contra o novo coronavírus que, segundo o governo, terá início em 20 de fevereiro.
A Colômbia é o principal local de acolhida do êxodo venezuelano. As Nações Unidas calculam que 34% dos cinco milhões de venezuelanos que deixaram seu território estão nesse país.
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